quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Abandono afetivo


Diana era uma menina de 17 anos que perdera o seu avô precocemente.

Após a sua perda, teve que morar com a sua tia Meri, irmã do seu avô.

Diana, parara os seus estudos para trabalhar, sabia que se trabalhasse,  podia ajudar a sua tia, com as despesas da casa.

Certo dia, final de expediente do trabalho.

Mari, sua prima a convidou para voltarem juntas, lhe ofereceu uma carona.

Disse que seu namorado Mario, junto com seu amigo, as levaria para casa.

Diana, sem pestanejar aceitou o convite. Não via problema em vir de carona, já que eles passariam próximo da sua casa.

Mario, veio então com o seu amigo Roger. Pegou as meninas, e as levou para casa.

Diana ficou conversando com os seus amigos, na entrada do portão de casa. Ficaram no carro, pois estava chovendo muito naquele momento.

Roger e Diana nunca havia se visto antes, então ali começaram uma amizade.

Ambos eram muito tímidos, mas a conversa fluía aos poucos.

De repente, ouviram e viram vultos atrás de uma árvore. Perceberam ser sua tia, que estava li espionando.

Diana ficou com receio do que ela podia pensar e pediu para seus amigos a deixarem mais a cima da entrada de casa. Falaria para a sua tia, que tinha vindo de ônibus.

Porque sabia que ela não aprovaria sua atitude.

Mas não adiantou muito, a sua tia já havia-lhe visto ali.

Ao se aproximar da sua tia, Diana foi puxada pelos cabelos. Meri, estava muito brava.

Começou a xingar Diana, com palavras grosseiras e de baixo calão.

Meri deixou claro para ela, que quando chegassem em casa, que ela iria "mata-la", que iria bater nela, para ela aprender a nunca mais mentir.

Diana apavorada, não pensou duas vezes, se soltou e saiu correndo para longe da sua tia.

Fugiu, sem rumo, sem pensar para aonde iria. Apenas correu!

Corria, sem pensar.

Tirou os seus tênis, para correr mais depressa, molhada e cheia de barro, ela fugiu em direção a estrada principal.

Assim, que chegou nesta estrada. Apareceu um carro e ela continuou a correr.

Quando o carro passou por ela, perceberam ser os meninos que haviam deixado a sua prima em casa e estava retornando.

Pararam o carro e perguntaram o que ela fazia ali, naquela chuva, naquele estado.

Então, Diana contou o que havia acontecido.

Não pensaram duas vezes, colocaram Diana no carro e voltaram parava casa de Mari, sua prima.

Enquanto iam ao encontro dela, Diana liga para ela e relata o acontecido.

Mari estava junto da sua mãe, enquanto Diana explicava o que ocorrera.

As duas então tiveram uma ideia.

Levar Diana para um outro local, onde a sua tia não a encontrasse.

Assim, o fizeram. Levaram Diana para Loy, prima de Mari que morava em outra rua.

Todos acharam que ali Diana não seria encontrada.

Até que, a polícia bate na sua casa, procurando por Diana.

A sua tia, sabia que elas eram amigas.

Meri, desceu do carro já puxando Diana e falando palavras horríveis para Loy, porque Loy era uma mulher separada e não tinha uma boa fama.

Loy ao tentar ajudar, acabou por ser ofendida.

Diana passou a noite na filha de Meri, mal conseguiu dormir pensado o que seria dela, assim que o dia amanhecesse.

No dia seguinte,Meri já havia pensado em tudo, já tinha decidido não cuidar mais de Diana.

Levou Diana até uma delegacia e a entregou. A orientaram entregar ela ao responsável legal.

Então Meri assim fez, levou Diana até a sua mãe, que morava em outra cidade, mãe essa que Diana não via a 17 anos. Não tinha vínculo e nem convívio.

Deixou Diana lá, apenas explicara que não tinha condições de cria-la a partir daquele dia.

Diana apenas chorava, não sabia o que fazer, não tinha para aonde ir.

Tinha apenas que aceitar o que estava acontecendo.

Quando ela achou que tudo tinha acabo ali, a sua prima Mari chegou para buscá-la. Sim, Diana iria morar com ela e os seus pais.

Não precisava ficar com a sua mãe, que mal a conhecia. Não precisava ficar num ambiente totalmente estranho para ela.

As duas então, voltaram para casa de Mari.

Diana mais aliviada, tranquila e feliz.

Sabia que estaria perto das pessoas que ela conhecia e amava. 

Porque eles sempre o tratara bem e com carinho.

Assim, foram os dias de Diana, ela voltou ao trabalho e a sua vida seguiu, agora com novas oportunidades.