Diana era uma menina de 17 anos que perdera o seu avô precocemente.
Após a sua perda, teve que morar com a sua tia Meri, irmã do seu avô.
Diana, parara os seus estudos para trabalhar, sabia que se trabalhasse, podia ajudar a sua tia, com as despesas da casa.
Certo dia, final de expediente do trabalho.
Mari, sua prima a convidou para voltarem juntas, lhe ofereceu uma carona.
Disse que seu namorado Mario, junto com seu amigo, as levaria para casa.
Diana, sem pestanejar aceitou o convite. Não via problema em vir de carona, já que eles passariam próximo da sua casa.
Mario, veio então com o seu amigo Roger. Pegou as meninas, e as levou para casa.
Diana ficou conversando com os seus amigos, na entrada do portão de casa. Ficaram no carro, pois estava chovendo muito naquele momento.
Roger e Diana nunca havia se visto antes, então ali começaram uma amizade.
Ambos eram muito tímidos, mas a conversa fluía aos poucos.
De repente, ouviram e viram vultos atrás de uma árvore. Perceberam ser sua tia, que estava li espionando.
Diana ficou com receio do que ela podia pensar e pediu para seus amigos a deixarem mais a cima da entrada de casa. Falaria para a sua tia, que tinha vindo de ônibus.
Porque sabia que ela não aprovaria sua atitude.
Mas não adiantou muito, a sua tia já havia-lhe visto ali.
Ao se aproximar da sua tia, Diana foi puxada pelos cabelos. Meri, estava muito brava.
Começou a xingar Diana, com palavras grosseiras e de baixo calão.
Meri deixou claro para ela, que quando chegassem em casa, que ela iria "mata-la", que iria bater nela, para ela aprender a nunca mais mentir.
Diana apavorada, não pensou duas vezes, se soltou e saiu correndo para longe da sua tia.
Fugiu, sem rumo, sem pensar para aonde iria. Apenas correu!
Corria, sem pensar.
Tirou os seus tênis, para correr mais depressa, molhada e cheia de barro, ela fugiu em direção a estrada principal.
Assim, que chegou nesta estrada. Apareceu um carro e ela continuou a correr.
Quando o carro passou por ela, perceberam ser os meninos que haviam deixado a sua prima em casa e estava retornando.
Pararam o carro e perguntaram o que ela fazia ali, naquela chuva, naquele estado.
Então, Diana contou o que havia acontecido.
Não pensaram duas vezes, colocaram Diana no carro e voltaram parava casa de Mari, sua prima.
Enquanto iam ao encontro dela, Diana liga para ela e relata o acontecido.
Mari estava junto da sua mãe, enquanto Diana explicava o que ocorrera.
As duas então tiveram uma ideia.
Levar Diana para um outro local, onde a sua tia não a encontrasse.
Assim, o fizeram. Levaram Diana para Loy, prima de Mari que morava em outra rua.
Todos acharam que ali Diana não seria encontrada.
Até que, a polícia bate na sua casa, procurando por Diana.
A sua tia, sabia que elas eram amigas.
Meri, desceu do carro já puxando Diana e falando palavras horríveis para Loy, porque Loy era uma mulher separada e não tinha uma boa fama.
Loy ao tentar ajudar, acabou por ser ofendida.
Diana passou a noite na filha de Meri, mal conseguiu dormir pensado o que seria dela, assim que o dia amanhecesse.
No dia seguinte,Meri já havia pensado em tudo, já tinha decidido não cuidar mais de Diana.
Levou Diana até uma delegacia e a entregou. A orientaram entregar ela ao responsável legal.
Então Meri assim fez, levou Diana até a sua mãe, que morava em outra cidade, mãe essa que Diana não via a 17 anos. Não tinha vínculo e nem convívio.
Deixou Diana lá, apenas explicara que não tinha condições de cria-la a partir daquele dia.
Diana apenas chorava, não sabia o que fazer, não tinha para aonde ir.
Tinha apenas que aceitar o que estava acontecendo.
Quando ela achou que tudo tinha acabo ali, a sua prima Mari chegou para buscá-la. Sim, Diana iria morar com ela e os seus pais.
Não precisava ficar com a sua mãe, que mal a conhecia. Não precisava ficar num ambiente totalmente estranho para ela.
As duas então, voltaram para casa de Mari.
Diana mais aliviada, tranquila e feliz.
Sabia que estaria perto das pessoas que ela conhecia e amava.
Porque eles sempre o tratara bem e com carinho.
Assim, foram os dias de Diana, ela voltou ao trabalho e a sua vida seguiu, agora com novas oportunidades.
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