Meu nome é Miriam, tenho 38 anos, Gaúcha, do Rio Grande do Sul. Sou formada em Gestão de Recursos Humanos. Atualmente sou dona de casa e mãe em período integral. Decidi criar o blog com o intuito de desabafar e contar minhas experiências para outras pessoas. Trocar informações sobre o dia a dia e externalizar os sentimentos mais profundos. Espero que gostem dos conteúdos e das minhas vivências. Deixem seus comentários e opiniões. sejam bem vindos ao meu mundo!
quinta-feira, 7 de maio de 2020
Meu Parto
Chegamos no hospital por volta as 19hs, conforme havíamos combinado com meu médico.
Fomos atendidos assim que chegamos, fizemos todo processo de triagem e já fui para a sala pré-parto.
Enquanto meu marido fazia a internação, já foram me preparando, colocando sonda, trocando de roupa e tudo mais para a cesária.
Meu marido estava demorando com a liberação da internação e eu com uma vontade enorme de ir ao banheiro, bexiga explodindo, mas não conseguia fazer xixi, a sonda incomodava, doía muito, ardia demais.
No caminho para o bloco, comentei com a enfermeira sobre o desconforto com a sonda, e ela me disse que eles ajeitariam durante a cirurgia, porque provavelmente estava mal colocada.
Por um instante, achei que meu marido não chegaria a tempo de entrar na sala comigo, para ver o parto.
Porque ele tinha ido fazer a internação e não voltava mais.
Quando estava para entrar na sala, consegui ver ele próximo a porta, me esperando. Que alivio!
Disseram para eu ficar calma que ele iria se trocar e estaria comigo no momento do parto.
Me colocaram sentada na maca e logo veio a anestesista.
Explicou como seria o procedimento e começou a aplicação da anestesia
Não demorou muito e eu já não sentia minhas pernas, só as via sendo levantada de um lado para o outro, não pareciam ser as minhas, porque não as sentia.
Quando o Dr. Márcio fez o corte, meu marido entrou, foi o tempo dele chegar e o Pedro Henrique veio ao mundo.
Nasceu as 21:46 do dia 27/04/2017, com 48 cm, pesando 3.230kg e apgar 10.
Saudável, lindo e abençoado.
Mostraram ele e levaram para o pediatra examinar e fazer os procedimentos. Limparam e o Henrique pode traze-lo para mim.
Estava calminho, tranquilo, um anjinho.
Ficou um pouco comigo e o levaram novamente para dar banho e colocar a roupinha.
O Henrique pode ficar o tempo todo acompanhando ele, em todos os procedimentos. Não o deixou sozinho nem por um momento.
Enquanto o Dr. fechava minha barriga, senti uma grande pressão no peito, que me deixou assustada um pouco, falei para ele o que estava sentindo e ele disse que era uma coisa normal,que poderia acontecer por causa dos medicamentos.Tentei me tranquilizar.
Logo, me levaram para a sala de recuperação, onde ficaria em observação, até a anestesia passar.
Chegando lá, o Pedro já estava no colo do pai, me esperando, pude pegá-lo e dar de amamentar.
A enfermeira me ajudou, explicou como fazia para ele pegar o peito certinho, mas o leite ainda não havia descido, ele sugava e não saia nada.
O Pobrezinho chorava de fome e nada o acalmava.
E eu desesperada, porque não conseguia me mexer para atender ele.
Até que veio uma enfermeira e o pegou, conseguiu acalmá-lo e faze-lo dormir.
A anestesia começava a passar e eu sentia os efeitos colaterais, tremia descontroladamente, sentia muito frio, me encheram de cobertas, até que foi melhorando.
Quando deu 3hs da manhã fui para o quarto e o Pedro dormiu aquele resto de noite, todinho em cima de mim.
Não acordou para mamar, foi acordar só pela manhã.
Dei o peito a ele, pegou bem rápido, sugava direitinho, mas saia pouco leite, somente aquele primeiro leite, mais clarinho, o colostro.
Mamou a manhã toda, porque parecia que não o sustentava.
E a tarde, dormiu o tempo todo.
As visitas foram para vê-lo e ele só dormia, não queria nem mamar.
As enfermeiras insistiam que tinha que acorda-lo para mamar, de 3 em 3 horas, mas nada o acordava.
Estava perfeito, porque parecia que ele seria muito dorminhoco.
Engano meu, naquela noite, de sexta para sábado, ele chorou a noite toda, nada o acalmava.
Embalava de um lado para o outro, dava de mamar, o Henrique balançava e nada.
Eu chegava a dormir em pé de tão cansada, porque na noite anterior já não havia dormido.
As 5 hs da manhã, ele se cansou e dormiu, para a felicidade de todos.
Eu continuava sem conseguir dormir, só conseguia tirar uns cochilos.
No sábado, nosso querido médico, foi ao hospital somente para nos dar alta.
Que felicidade, poder ir para casa e agora com mais um integrante da família, nosso pedacinho de amor.
Só pensava em curtir aquele momento tão lindo, somente eu, ele e o papai.
Com certeza, em casa as coisas seriam mais tranquilas, no nosso canto, no nosso ninho.
E até que enfim, fomos para casa!
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